Como novo membro do grupo dos “Abutres”, nome jocoso relacionado à procura incessante do conhecimento, tive a honra de levar como convidado o Comandante Eduardo Sardiñas Labrada, ex-combatente de Sierra Maestra, em Cuba, que lutou junto ao comandante Fidel e como capitão da segunda coluna ao mando do Che Guevara. Posteriormente foi ascendido a comandante por seu desempenho no combate de San Domingo, em que seu pequeno grupo derrotou um contingente muito maior do exército do ditador Fulgéncio Batista.
Independente da idéia que alguns possam fazer dos movimentos populares contra o colonialismo, a importância do resgate histórico, a partir do pensamento americano abaixo do rio Bravo, representa um passo importante na procura da nossa identidade cultural. Saber que neste continente, durante tanto tempo esquecido, existiram heróis de carne e osso que conviveram, sonharam e morreram lutando pelos seus ideais, nos enche de orgulho. Diferente daqueles que se dedicam a veicular através do cinema heróis de mentirinha, como Rambo, Superman, Capitão América, Batman e Robin, além do homem Aranha e outras esquisitices, nos, os latino-americanos, podemos dizer que temos no acervo histórico figuras heróicas que resgatam nossa auto-estima.
O Comandante Lalo nos emociona quando relata o momento em que um combatente é ferido no meio da batalha com os soldados de Batista. Seus companheiros tentavam resguardá-lo enquanto disparavam contra o exército inimigo. Quando o Che escuta o grito – “feriram o Joel!!” – imediatamente pula por cima da pedra que servia de refúgio, e vai caminhando em direção do combatente ferido. Atônitos, os soldados param de atirar. O Comandante Guevara carrega o ferido e retorna com ele nas costas. Logo, quando os militares bastinianios foram capturados, contaram que, ao ver ao Che, desafiador no seu olhar e valente na sua figura, o reconheceram e ficaram petrificados sem poder disparar suas armas.
Histórias com esta possuem um significado redentor perante as iniqüidades cometidas no Afeganistão e Iraque por países neo-colonialistas na procura das riquezas escondidas no subsolo. Os povos que lutaram por sua liberdade em épocas passadas, não podem ser esquecidos pelas novas gerações que viveram à margem desses acontecimentos. O verdadeiro conhecimento deve ser enquadrado no pragmatismo histórico, e não na crença de que se podem argumentar fatos dessa natureza usando referências em revistas de pasquim ou pesquisas fajutas. A liberdade do intelecto deve passar obrigatoriamente pelas bibliotecas, pelas livrarias, pelos museus e pelos testemunhos vivos daqueles que foram partícipes da própria história.
Victor Alberto Danich
Independente da idéia que alguns possam fazer dos movimentos populares contra o colonialismo, a importância do resgate histórico, a partir do pensamento americano abaixo do rio Bravo, representa um passo importante na procura da nossa identidade cultural. Saber que neste continente, durante tanto tempo esquecido, existiram heróis de carne e osso que conviveram, sonharam e morreram lutando pelos seus ideais, nos enche de orgulho. Diferente daqueles que se dedicam a veicular através do cinema heróis de mentirinha, como Rambo, Superman, Capitão América, Batman e Robin, além do homem Aranha e outras esquisitices, nos, os latino-americanos, podemos dizer que temos no acervo histórico figuras heróicas que resgatam nossa auto-estima.
O Comandante Lalo nos emociona quando relata o momento em que um combatente é ferido no meio da batalha com os soldados de Batista. Seus companheiros tentavam resguardá-lo enquanto disparavam contra o exército inimigo. Quando o Che escuta o grito – “feriram o Joel!!” – imediatamente pula por cima da pedra que servia de refúgio, e vai caminhando em direção do combatente ferido. Atônitos, os soldados param de atirar. O Comandante Guevara carrega o ferido e retorna com ele nas costas. Logo, quando os militares bastinianios foram capturados, contaram que, ao ver ao Che, desafiador no seu olhar e valente na sua figura, o reconheceram e ficaram petrificados sem poder disparar suas armas.
Histórias com esta possuem um significado redentor perante as iniqüidades cometidas no Afeganistão e Iraque por países neo-colonialistas na procura das riquezas escondidas no subsolo. Os povos que lutaram por sua liberdade em épocas passadas, não podem ser esquecidos pelas novas gerações que viveram à margem desses acontecimentos. O verdadeiro conhecimento deve ser enquadrado no pragmatismo histórico, e não na crença de que se podem argumentar fatos dessa natureza usando referências em revistas de pasquim ou pesquisas fajutas. A liberdade do intelecto deve passar obrigatoriamente pelas bibliotecas, pelas livrarias, pelos museus e pelos testemunhos vivos daqueles que foram partícipes da própria história.
Victor Alberto Danich
Quem dera se Rambo, Super-homem e demais personagens fictícios fossem o que de pior há na mente do brasileiro. Que se pode esperar de um país que idolatra jogadores de futebol e entende a aversão à política como uma virtude?
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