Existem infinidades de situações que acontecem na nossa vida que podem ser resolvidas facilmente. No entanto, o processo cultural ao qual estamos submetidos, leva-nos a comportar-nos, perante qualquer ocorrência inesperada, da maneira mais complexa para tentar resolvê-la. Felizmente, a simplicidade é uma das principais qualidades da ciência, com fora demonstrado por William de Occam, um teólogo franciscano inglês do século XIV, que se tornou famoso por defender com veemência a ideia de que as ordens religiosas não deveriam ter riquezas ou propriedades. Podem imaginar o que aconteceu com ele. Foi excomungado e expulso da Universidade de Oxford, onde lecionava.
Mais sua maior contribuição para a ciência foi ter enunciado a seguinte frase em latim “pluralitas non est ponenda sine necessitate”, que significa que a pluralidade não deve ser proposta sem necessidade. Tal definição estava centrada em que, se existirem duas teorias rivais, ou explicações de igual valor, a mais simples é aquela que tem mais possibilidades de ser a correta. Vamos imaginar, por exemplo, que depois de uma tempestade noturna, de manha encontramos uma casa totalmente destruída, e não há qualquer indício de como isso aconteceu. Uma hipótese mais complicada seria que um avião lançou uma bomba incendiária sobre a vivenda. O fogo a seguir teria eliminado qualquer indício de evidência material. Ao utilizar a navalha de Occam, você percebe que a hipótese da tempestade resulta numa explicação mais provável do que a bomba, por ser mais simples. A navalha de Occam não da garantia de uma resposta certa, mais nos encaminha na direção dela.
As teorias da conspiração, muito utilizadas durante a “Guerra Fria” entre os Estados Unidos e a União Soviética, desprezavam as explicações simples da navalha de Occam em favor de teorias intrigantes e misteriosas. Tal delírio imaginativo deixou o mundo próximo de uma catástrofe atômica. Teria sido muito mais fácil partir para uma “detente” com foi feito no final dos anos oitenta. Uma geração inteira viveu o drama do holocausto nuclear sem saber como superar tamanho desconforto. Apenas alguns telefonemas e acertos geográficos dividindo o mundo entre as grandes potências, e os problemas foram resolvidos. Todos puderam dormir tranqüilos sem necessidade de questionar ideologias. Por outro lado, é justamente a área da saúde que utiliza com destreza o conceito da navalha de Occam. Aqueles médicos que se encontram em situações limites, e que devem optar por uma decisão rápida para salvar o paciente, usam tal artifício quando estão diagnosticando uma doença, que diz simplesmente: “Quando ouvir o sons de cascos, pense em cavalos, e não em zebras”
Victor Alberto Danich – Sociólogo
Mais sua maior contribuição para a ciência foi ter enunciado a seguinte frase em latim “pluralitas non est ponenda sine necessitate”, que significa que a pluralidade não deve ser proposta sem necessidade. Tal definição estava centrada em que, se existirem duas teorias rivais, ou explicações de igual valor, a mais simples é aquela que tem mais possibilidades de ser a correta. Vamos imaginar, por exemplo, que depois de uma tempestade noturna, de manha encontramos uma casa totalmente destruída, e não há qualquer indício de como isso aconteceu. Uma hipótese mais complicada seria que um avião lançou uma bomba incendiária sobre a vivenda. O fogo a seguir teria eliminado qualquer indício de evidência material. Ao utilizar a navalha de Occam, você percebe que a hipótese da tempestade resulta numa explicação mais provável do que a bomba, por ser mais simples. A navalha de Occam não da garantia de uma resposta certa, mais nos encaminha na direção dela.
As teorias da conspiração, muito utilizadas durante a “Guerra Fria” entre os Estados Unidos e a União Soviética, desprezavam as explicações simples da navalha de Occam em favor de teorias intrigantes e misteriosas. Tal delírio imaginativo deixou o mundo próximo de uma catástrofe atômica. Teria sido muito mais fácil partir para uma “detente” com foi feito no final dos anos oitenta. Uma geração inteira viveu o drama do holocausto nuclear sem saber como superar tamanho desconforto. Apenas alguns telefonemas e acertos geográficos dividindo o mundo entre as grandes potências, e os problemas foram resolvidos. Todos puderam dormir tranqüilos sem necessidade de questionar ideologias. Por outro lado, é justamente a área da saúde que utiliza com destreza o conceito da navalha de Occam. Aqueles médicos que se encontram em situações limites, e que devem optar por uma decisão rápida para salvar o paciente, usam tal artifício quando estão diagnosticando uma doença, que diz simplesmente: “Quando ouvir o sons de cascos, pense em cavalos, e não em zebras”
Victor Alberto Danich – Sociólogo