O tema da corrupção tomou conta dos principais manchetes e artigos publicados na mídia nacional – fato de grave importância, por sinal – mas que não deve deixar de lado outros acontecimentos que também afetam o cotidiano da população brasileira. Não existe qualquer justificativa para atenuar o comportamento corrupto na política nacional, porém é necessário vincular tal atitude a todo um processo histórico que compromete sucessivos governos anteriores. Só basta lembrar o processo de privatizações escandalosas que permitiram canibalizar grande parte do nosso patrimônio nacional, se for usado o tema como critério de discussão. O articulista Marco Aurélio Weissheimer, de Carta Maior, foi muito claro ao dizer que na falta de alternativas, opta-se por abraçar a bandeira da corrupção, esquecendo-se do compromisso de divulgar outras, de modo que a população possua opções de avaliação para entender a realidade social e econômica do país. Vamos citar alguns fatos recentes que estão mudando a cara do Brasil, em contraste com um mundo derrotado por um modelo inspirado em “picaretas de carteirinha”, artífices do “dreno de bilhões de dólares da economia real”, que penalizaram aqueles que vivem apenas da renda de seu trabalho.
No entanto, apesar da crise do capitalismo globalizado, o Brasil teve em junho a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da pesquisa, em 2002, que corresponde a um índice de 6,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. De acordo com o relatório, o número de pessoas com carteira assinada no setor privado foi 10,8 milhões nesse mês. Comparado com o período do ano passado, tal aumento redunda na criação de 634 mil postos de trabalho formal. A menor curva de desemprego está relacionada ao aumento de consumo e da evolução do rendimento, que mostra um ganho real no poder de compra de pessoas com carteira assinada. Não existe mágica nisso, apenas uma melhor organização da economia, poucas vezes observada na história recente do nosso país.
Por outro lado, tal situação se reflete na queda da desigualdade social de forma consecutiva, em relação à metade da população de miseráveis que existiam há oito anos, ou seja, 28 milhões de pessoas – que correspondem em índices a 15,32% dos brasileiros – sendo que tal resultado é consequência de investimentos diretos em educação e em programas sociais.
Falando dos programas sociais, o Bolsa Família, uns dos pilares da luta contra a desigualdade, está sendo estudado pelo governo Chinês com o objetivo de melhorar as condições da população daquele país, tornando-se desse modo, um dos nossos melhores produtos de exportação social. Deve-se também citar o microcrédito, que é um segmento de negócios no qual o Brasil lidera na América Latina. O Banco do Nordeste do Brasil – BNB, mediante o programa Crediamigo, fomenta a inclusão da população carente no processo produtivo da economia, incluindo-os no consumo social. Esta iniciativa, é bom ressaltar, é considerada pela revista “Microfinanzas Américas”, publicada pelo BID, o melhor programa de micro-finanças da América Latina. Orgulho para o Brasil no seu esforço rumo ao desenvolvimento.
Victor Alberto Danich
Sociólogo
No entanto, apesar da crise do capitalismo globalizado, o Brasil teve em junho a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da pesquisa, em 2002, que corresponde a um índice de 6,2%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. De acordo com o relatório, o número de pessoas com carteira assinada no setor privado foi 10,8 milhões nesse mês. Comparado com o período do ano passado, tal aumento redunda na criação de 634 mil postos de trabalho formal. A menor curva de desemprego está relacionada ao aumento de consumo e da evolução do rendimento, que mostra um ganho real no poder de compra de pessoas com carteira assinada. Não existe mágica nisso, apenas uma melhor organização da economia, poucas vezes observada na história recente do nosso país.
Por outro lado, tal situação se reflete na queda da desigualdade social de forma consecutiva, em relação à metade da população de miseráveis que existiam há oito anos, ou seja, 28 milhões de pessoas – que correspondem em índices a 15,32% dos brasileiros – sendo que tal resultado é consequência de investimentos diretos em educação e em programas sociais.
Falando dos programas sociais, o Bolsa Família, uns dos pilares da luta contra a desigualdade, está sendo estudado pelo governo Chinês com o objetivo de melhorar as condições da população daquele país, tornando-se desse modo, um dos nossos melhores produtos de exportação social. Deve-se também citar o microcrédito, que é um segmento de negócios no qual o Brasil lidera na América Latina. O Banco do Nordeste do Brasil – BNB, mediante o programa Crediamigo, fomenta a inclusão da população carente no processo produtivo da economia, incluindo-os no consumo social. Esta iniciativa, é bom ressaltar, é considerada pela revista “Microfinanzas Américas”, publicada pelo BID, o melhor programa de micro-finanças da América Latina. Orgulho para o Brasil no seu esforço rumo ao desenvolvimento.
Victor Alberto Danich
Sociólogo
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